Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lua Negra

Em teu peito acento a face quente, como tarde.
São teus olhos dois planetas, obscuros.
São teus olhos dois planetas, em órbitas, incertas.
Que observo como fazem, os astrônomos.
 
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
 
Em teu peito o tempo bate, um tambor de tempestade.
De quem ama feito louco, a felicidade.
E quem ama feito louco, deixa traços, da sua presença.
Como fazem os amantes, na despedida.
 
Chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
chega a noite fria, e é sombria a luz da lua negra.
 
O teu beijo acende e arde, quente, como a tarde.
São teus olhos dois planetas obscuros.
São teus olhos dois planetas, em órbitas, perfeitas.
Que analliso como fazem, os astrônomos.
 
Chega o fim do dia e a lembrança da tua presença.
Chega o fim do dia e a lembrança da tua presença.
 
 
Composição e arranjo: D. Scopel

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