Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Reuniões

RADFAHRER, Luli. A arte da guerra para quem mexeu no queijo do pai rico. São Paulo: Planeta do Brasil, 2004. 158 p.

O mundo das drogas

Sem necessidade, o jovem experimenta o trabalho por curiosidade, para se destacar em seu círculo social, sair do tédio, fugir da realidade. Ele sabe dos riscos que corre e não pode ignorar que, no início, o trabalho proporciona um prazer enorme – chega-se a situações de euforia e conforto que não seriam possíveis. Existe sempre alguém que pode oferecer trabalho de graça, sabe onde conseguir ou terceiriza, a fim de sustentar o próprio vício.
 

RADFAHRER, Luli. A arte da guerra para quem mexeu no queijo do pai rico. São Paulo: Planeta do Brasil, 2004. 158 p.

Masculino x feminino

























RADFAHRER, Luli. A arte da guerra para quem mexeu no queijo do pai rico. São Paulo: Planeta do Brasil, 2004. 158 p.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A via do amor e a via do intelecto

Quem se diz intelectual é sempre vaidoso,
o amante passa o tempo perdido, entregue e absorto.
O intelectual foge, tem pavor de afogar-se,
enquanto o amor exige sempre
o mergulho indefeso no mar.
 
O intelectual se exibe e planeja,
controla seus momentos de reclusão;
os amantes sempre se lançam,
um vexame é para eles o repouso.
 
O amante está sempre só,
ainda que em plena multidão;
como óleo na água,
jamais se mistura.
 
Perde seu tempo quem se dispõe
a dar conselhos a um amante;
cai no ridículo
em nome da paixão.
 
O amante tem o perfume de sândalo,
atrai sempre a atenção sobre si.
O amor é uma árvore
e os amantes sua sombra;
mesmo que fora da copa,
sua sombra sempre a segue.
 
No caminho do intelecto
A criança se torna um velho;
já a via do amor
faz do velho uma criança.
 
Aquele que resolveu
por teu amor diminuir-se
alcançará tua grandeza,
Shams-i Tabriz!
 
RUMI
 
CARVALHO, José Jorge de. Os melhores poemas de amor da sabedoria religiosa de todos os tempos. Seleção, apresentação e tradução de José Jorge de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 201 p. 

Peixe na água tem sede

Rio-me quando dizem que o peixe na água tem sede;
não entendes o fato simples:
o mais vivo de tudo está dentro de tua casa.
Eis por que rondas as cidades sagradas
com esse olhar confuso.
 
[...]
Não importa para onde viajares,
[...]
se não podes encontrar
onde se escondeu tua alma,
o mundo jamais será real para ti.
 
O condicionado dança
diante do incondicionado.
Tu e eu somos um, clamam as trombetas.
Chega o Mestre e se inclina diante do discípulo:
eis a maior das maravilhas!
 
Kabir
 
CARVALHO, José Jorge de. Os melhores poemas de amor da sabedoria religiosa de todos os tempos. Seleção, apresentação e tradução de José Jorge de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 201 p. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fica

Tocaste a órbita do coração celeste,
agora fica aqui.
Pudeste ver a lua nova
agora fica.
 
Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.
 
Teu tempo acabou.
Escutaste tudo o que se pode dizer
sobre a beleza desse amante,
fica aqui agora.
 
Juraste em teu coração
que havia leite nesses seios,
agora que provaste desse leite,
fica.
 
RUMI
 
CARVALHO, José Jorge de. Os melhores poemas de amor da sabedoria religiosa de todos os tempos. Seleção, apresentação e tradução de José Jorge de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 201 p. 

Viaja dentro de ti

Pudesse a árvore vagar
e mover-se com pés e asas,
não sofreria os golpes do machado
nem a dor de ser cortada.
 
Não erasse o sol por toda a noite,
como poderia ser o mundo iluminado
a cada nova manhã?
 
E se a água do mar não subisse ao céu,
como cresceriam as plantas
regadas pela chuva e pelos rios?
 
A gota que deixou seu lar, o oceano,
e a ele depois retornou,
encontrou a ostra à sua espera
e nela se fez pérola.
 
Não deixou José seu pai
em lágrimas, pesar e desespero,
ao partir em viagem para alcançar
o reinado e a fortuna?
 
Não viajou o Profeta
para a distante Medina
onde encontrou novo reino
e centenas de povos para governar?
 
Faltam-se pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete. como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.
 
A viagem te conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.
 
Ainda que a água salgada
faça nascer mil espécies de frutos,
abandona todo amargor e acridez
e guia-te apenas pela doçura.
 
É o Sol de Tabriz que opera todos os milagres:
toda árvore ganha beleza
quando tocada pelo sol.
 
 
Rumi
 
 
CARVALHO, José Jorge de. Os melhores poemas de amor da sabedoria religiosa de todos os tempos. Seleção, apresentação e tradução de José Jorge de Carvalho. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 201 p. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Edward Albee

O americano Edward Albee, autor de "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", tem nova peça montada em São Paulo; ganhador de três prêmios Tony e três Pulitzer, ele defende que o teatro deve ser antes um ato de agressão do que uma fonte de felicidade
 
O sr. dá aulas na Universidade de Houston. Como é o contato com grupos de jovens dramaturgos?
Ensino porque aprendo ao fazê-lo. Sou muito egoísta. Se não existisse essa via de mão dupla, não funcionaria para mim. Sempre digo aos alunos: "Escrevam a primeira peça de todos os tempos. Inventem a forma, a estrutura, a ideia". Toda arte é reinvenção, não repetição. Arte ruim é repetição. É simples assim.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MILLER, Henry. O mundo do sexo

 MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.

O drama da parceria entre os dois sexos, que é comum a todos os homens, e é um drama vital, só penetra no consciente do macho quando ele é obrigado a enfrentar o divórcio. [...] Poucos são aqueles que encaram suas relações humanas com o sexo oposto como uma luta proveitosa, criadora. O amor é o ímã que atrai e junta dois pólos opostos. O que os atrai e os mantém unidos é pergunta que ninguém faz. p. 73

O amor é o drama cuja essência deve ser completa, unificada. Sendo pessoal e sem limites, leva o homem a livrar-se da tirania do seu ego. O sexo é impessoal - pode ser ou não identificado com o amor. Pode reforçar e aprofunar o amor, bem como pode destruí-lo. p. 73

Tenho a impressão de que o sexo foi melhor compreendido e mais bem explicado no mundo pagão, [...] primitivo e [...] religioso. [...] no plano estético [...], no plano mágico, [...] no plano espiritual. No nosso mundo, onde prevalece o plano bestial, o sexo funciona no vácuo. p. 74

Estamos nos tornando cada vez mais neutros, [...] mais assexuais. O asassino [...] é o resultado [...] da raça degenerada que está [...] minando a nossa estrutura social. Emocionalmente distorcido, o assassino só consegue entrar em contato com seu semelhante através do derramamento de sangue. p. 74

Existem entre nós todos os tipos de assassino. Aquele que acaba na cadeira elétrica não é senão o arauto de um anfitrião assustador. […] Em determinado sentido, somos todos assassinos. Nosso sistema de vida tem suas raízes no assassinato. […] Sob o pretexto de nos proteger, inventamos os mais fantásticos instrumentos de destruição, que acabam por nos destruir. Ninguém parece acreditar no poder do amor, que é o único seguro. Ninguém mais acredita no vizinho ou em si mesmo – quanto mais num ente superior. O medo, a inveja e a suspeita brotam por todos os lados. p. 74

Para tornar a vida mais bonita, mais maravilhosa, mais profunda, mais satisfatória, precisamos olhar para todos os elementos que contribuem para sua evolução com uma visão clara, límpida, sempre renovada. Se existe qualquer coisa de errado na nossa atitude em relação ao sexo, então é porque alguma coisa está errada na nossa atitude em relação ao dinheiro, ao pão, ao trabalho, ao divertimento, a tudo. Como gozar de uma boa vida sexual se a nossa atitude em relação aos outros aspectos da vida é distorcida e anormal? p. 75

É muito difícil […] explicar às pessoas emocionalmente distorcidas que a auto-expressão é o que importa – aquilo que exprimimos e de que maneira […] é inteiramente irrelevante. p. 75

Hoje em dia parece que todos nós somos movidos apenas pelo medo. Temos medo até daquilo que é bom, saudável e alegre. E o que é um herói? Antes de mais nada, é aquele que conquistou seus temores. […] A sua única virtude é a de ter conseguido identificar-se com a vida e com ele mesmo. Tendo deixado de duvidar e de indagar, ele apressa o ritmo e o fluxo da vida. O covarde, ao contrário, tenta reter este fluxo. Nada consegue, é claro, a não ser diminuir e até parar o seu próprio fluxo. A vida continua, quer as nossas atitudes sejam as de um covarde ou de um herói. A única disciplina que a vida nos impõem é aceitá-la como ela é. Tudo aquilo de que fugimos, […] tudo o que negamos, desprezamos ou denegrimos, acabará servindo apenas para derrotar-nos. Aquilo que parece ruim, doloroso e nocivo, pode ser transformado numa fonte de beleza, alegria e incentivo, sempre que encarado de frente, com coragem. p. 76

Todos os momentos da vida são valiosos para aqueles que sabem e querem reconhecê-los como tal. […] A morte só triunfa a serviço da vida. p. 76

Não importa o caminho percorrido – o essencial é pisarmos firmes e sem medo. p. 84

Nos dias de hoje, populações inteiras são expulsas de suas cidades, abandonando seus lares. Ou então são destruídas, eliminadas, e a humanidade – mesmo que se comova – não tem forças para intervir. Um incêndio num jardim zoológico nos comove mais do que o sofrimento de milhares de criaturas. O mundo está paralizado pelo medo e pela suspeita. O homem que planeja o futuro, o robô endeusado, está no comando. Parece que a sua missão é destruir aquilo que não consegue destruir-se a si próprio: a sociedade. p. 86

Olho para eles como se olhasse para cobaias. Continuam usando os mesmos truques. Têm a desesperança estampada no rosto. Já nasceram condenados. É triste pensar que, quanto melhores as condições de vida de uma sociedade, piores são os resultados. […] estão marcados para serem sacrificados numa experiência sem sentido. p. 92

Seria, de fato, necessário um indivíduo excepcional para nos convencer que a vida, neste ou em qualquer outro continente, pode ser vivida sem tédio e degradações e sem que seja necessário recorrer à tortura, à perseguição, às armas mortais, etc. p. 93

Não vejo nenhum começo e nenhum fim em parte alguma da história da humanidade. p. 95

Vejo que existe apenas – e permanentemente – a luta do homem, seu triunfo ou sua derrota, sua emancipação ou escravidão, sua libertação ou prisão perpétua. Essa luta, cuja natureza é cósmica, desafia toda e qualquer análise. p. 95

De vez em quando […] uma pessoa consegue de fato soltar-se e ter vida própria, à sua maneira. […] Contam-se nos dedos […] aqueles que conseguiram livrar-se do molde. p. 97

Ainda mais trágico, mais irônico, é o exemplo dos imitadores, daqueles que nunca tentaram viver suas próprias vidas, mas que se dedicaram a imitar a dos grandes mestres. […] Seguir (ao invés de conduzir) é uma maldição que paira sobre o homem. p. 97

A verdadeira traição é seguir o caminho ditado pelo mundo e usar nossa inteligência para justificar essa fraqueza. (Jean Guéhenno) p. 97

[…] o que nos custa de coragem e de imaginação, de ousadia e de humildade para que possamos nos libertar da teia do desespero e derrota que nos envolve e sufoca. p. 98

Tudo o que interessa é que o milagroso torne-se normal. Mesmo agora, frustrados e cheios de entraves como somos, o milagroso nunca está totalmente ausente. Mas como são errados, grotescos e desajeitados os nossos esforços para descobri-los. Toda a criatividade, todo o enorme trabalho gasto com invenções, que são consideradas maravilhas do engenho humano, devem ser encarados não somente como trabalho perdido, mas também como um esforço inconsciente do homem para adiar e fugir do milagroso. p. 99

Atulhamos a terra com nossas invenções sem pensar que elas talvez sejam inúteis – ou desastrosas. Inventamos os mais espantosos meios de comunicação, mas será que conseguimos nos comunicar com alguém? Transportamos nossos corpos de um lado para o outro da terra com extrema rapidez, mas será que saímos do lugar onde estamos? […] Estamos […] acorrentados. O que conseguimos […] se continuamos a ser as mesmas pessoas irrequietas, miseráveis e frustradas que éramos antes? Chamar tais atividades de progresso é uma grande ilusão. […] se os resultados dessas alterações não nos afetam, onde está o sentido disso tudo? p. 99

As ações que tem sentido não necessitam de um impulso inicial. Quando tudo ao nosso redor está se despedaçando e se arruinando, talvez a atitude mais sensata seja a de ficar quieto, imóvel. p. 99

O homem que consegue compreender e exprimir a verdade que está oculta dentro de si mesmo realizou uma tarefa mais poderosa da que a destruição de um império. p. 99-100

No começo foi a palavra. O homem a representa. Ele é o representante e não o ator. p. 100

O mundo é o nosso lar, mas ainda temos de ocupá-lo; a mulher que amamos está a nossa espera, mas não sabemos como encontrá-la, estamos trilhando o caminho que procuramos, mas não o reconhecemos. […] os poderes que podem ser utilizados por todos nós são ilimitados. p. 105

Aqueles que têm medo estão condenados; aqueles que duvidam estão perdidos […] temos ao nosso alcance tudo o que desejamos, tudo o que precisamos, como peixes do mar. p. 106

Andando de casa em casa, de janela em janela, minha esperança é ver uma mulher dizendo boa noite à sua própria imagem refletida num espelho rachado. Eu queria, ao menos uma vez, poder sentir aquele olhar antes do apagar das luzes. p. 110

Na sua solidão, no seu sonho de amor ou de falta de amor, os perdidos buscam sempre a beira da água. No imenso caminho da noite, a agonia sussurrante dos atormentados é abafada pelo ruído das águas, mesmo as de um simples córrego. A mente vazia de tudo, a não ser do murmúrio das águas, fica tranquila. Rolando com as águas, o espírito que estava acossado fecha suas asas. p. 111

As águas no mundo! Nivelando, amparando, confortando. Águas batismais! Depois da luz, é o mais misterioso dos elementos da criação. Tudo passa com o tempo. As águas ficam. p. 111

Os imitadores

MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.

Ainda mais trágico, mais irônico, é o exemplo dos imitadores, daqueles que nunca tentaram viver suas próprias vidas, mas que se dedicaram a imitar a dos grandes mestres. […] Seguir (ao invés de conduzir) é uma maldição que paira sobre o homem. p. 97

A verdadeira traição é seguir o caminho ditado pelo mundo e usar nossa inteligência para justificar essa fraqueza. (Jean Guéhenno) p. 97

O assassino em nós

MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p. 

 
Estamos nos tornando cada vez mais neutros, [...] mais assexuais. O asassino [...] é o resultado
[...] da raça degenerada que está [...] minando a nossa estrutura social. Emocionalmente distorcido, o assassino só consegue entrar em contato com seu semelhante através do derramamento de sangue.
 
Existem entre nós todos os tipos de assassino. Aquele que acaba na cadeira elétrica não é senão o arauto de um anfitrião assustador. […] Em determinado sentido, somos todos assassinos. Nosso sistema de vida tem suas raízes no assassinato. […] Sob o pretexto de nos proteger, inventamos os mais fantásticos instrumentos de destruição, que acabam por nos destruir. Ninguém parece acreditar no poder do amor, que é o único seguro. Ninguém mais acredita no vizinho ou em si mesmo – quanto mais num ente superior. O medo, a inveja e a suspeita brotam por todos os lados. p. 74

Que o milagroso torne-se normal

 MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.
 
Tudo o que interessa é que o milagroso torne-se normal. Mesmo agora, frustrados e cheios de entraves como somos, o milagroso nunca está totalmente ausente. Mas como são errados, grotescos e desajeitados os nossos esforços para descobri-los. Toda a criatividade, todo o enorme trabalho gasto com invenções, que são consideradas maravilhas do engenho humano, devem ser encarados não somente como trabalho perdido, mas também como um esforço inconsciente do homem para adiar e fugir do milagroso. p. 99

Sobre as águas

MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.
 
Na sua solidão, no seu sonho de amor ou de falta de amor, os perdidos buscam sempre a beira da água. No imenso caminho da noite, a agonia sussurrante dos atormentados é abafada pelo ruído das águas, mesmo as de um simples córrego. A mente vazia de tudo, a não ser do murmúrio das águas, fica tranquila. Rolando com as águas, o espírito que estava acossado fecha suas asas. p. 111
 
As águas no mundo! Nivelando, amparando, confortando. Águas batismais! Depois da luz, é o mais misterioso dos elementos da criação. Tudo passa com o tempo. As águas ficam. p. 111

sábado, 1 de janeiro de 2011

Canções se escrevem sozinhas

Boas canções se compõem sozinhas. Você só se deixa levar pelo olfato, ou pelos ouvidos. O talento é não interferir demais. Ignore a inteligência, ignore tudo: vá para onde ela te leva. Você não tem participação nenhuma, e de repente ela está lá. [...] canções se escrevem sozinhas, você só as transporta. p. 346

RICHARDS, Keith. Vida. São Paulo: Globo, 2010. 631 p.

Força e poder, sem volume

O que se quer obter é força e poder, sem volume - uma força interior. p. 271
 
RICHARDS, Keith. Vida. São Paulo: Globo, 2010. 631 p.

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