MILLER, Henry. O mundo do sexo. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. 111 p.
Na sua solidão, no seu sonho de amor ou de falta de amor, os perdidos buscam sempre a beira da água. No imenso caminho da noite, a agonia sussurrante dos atormentados é abafada pelo ruído das águas, mesmo as de um simples córrego. A mente vazia de tudo, a não ser do murmúrio das águas, fica tranquila. Rolando com as águas, o espírito que estava acossado fecha suas asas. p. 111
As águas no mundo! Nivelando, amparando, confortando. Águas batismais! Depois da luz, é o mais misterioso dos elementos da criação. Tudo passa com o tempo. As águas ficam. p. 111
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