Tantas coisas perderam-se entre os corações:
Meu pote mágico de cachaça,
Minha meia fedida que rechassa,
Meu caderninho de escrever ilusões.
Tantas coisas perderam-se entre os corações...
Sofridos, tristes, queridos,
Amados, meigos, amigos,
Estórias e mentiras sussurradas sobre os colchões.
Tantas coisas perderam-se entre os corações...
Que de tanto amar deixaram de ser amados,
Flor que desperta o ódio nos corações abandonados.
Apesar de tantas coisas que perderam-se entre os corações,
O que sinto mais falta não é nem do amor nem do pote mágico: é da cachaça!
A minha sorte é que ela é barata....
F. Foresti, em meio aos corações abandonados cheios de cachaça
Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
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