Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Soneto aos isensíveis

Não deve-se quebrar os objetos:
Eles não tem culpa da insensibilidade
Das pessoas que não tem coração
E fazem do quebrar corações uma banalidade.
 
Mas ninguém vê um coração partido:
Ele só existe dentro do peito de quem possui o coração magoado.
Só ele sabe quanta dor sente, o quanto chora e implora
Para morrer e não sentir-se nunca mais sozinho e abandonado.
 
Não seria então justo
Mostrar para todos os insensíveis
O preço, o visual, o aspecto,
 
De um coração quebrado em pequenas partes invisíveis?
Assim quem sabe então possa acontecer o inesperado:
Que os insensíveis materialistas sintam, e nada mais.
 
 
fabricio foresti
04/04/2011


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