Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
terça-feira, 31 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Amigos e jardins
Amigo! Será assim como um jardim
Ou encosta que necessita de arrimo?
O zelo com aquele fá-lo vicejar sem fim,
Mas o amparo desta só o faz outro amigo?
Se como o jardim for, não terei me enganado.
Ainda que este seja facilmente esquecido
E um amigo tão claramente lembrado.
Eu sei, os jardins sempre passam, são finitos.
Amigo é algo de eterno, hei de lembrar enfim.
Conquanto que, à semelhança de um jardim,
O refaça pela vida no encontro lado a lado.
Jamais que a amizade poderá ser senão assim.
Jardins e amigos se acabam na ilusão do acabado.
Ah! Amizade! Será meu amigo só amigo pra mim?
Ou encosta que necessita de arrimo?
O zelo com aquele fá-lo vicejar sem fim,
Mas o amparo desta só o faz outro amigo?
Se como o jardim for, não terei me enganado.
Ainda que este seja facilmente esquecido
E um amigo tão claramente lembrado.
Eu sei, os jardins sempre passam, são finitos.
Amigo é algo de eterno, hei de lembrar enfim.
Conquanto que, à semelhança de um jardim,
O refaça pela vida no encontro lado a lado.
Jamais que a amizade poderá ser senão assim.
Jardins e amigos se acabam na ilusão do acabado.
Ah! Amizade! Será meu amigo só amigo pra mim?
fabiano f.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Bêbado
Arrepender-se depois somente de tão desmedido consumo.
Rir-se mais do precedente arrebatamento de um vulto
Que na afluência dos sentires do mundo esteve assim tão contente.
Eis do beber o esperado: lançar-se aos braços de Dioniso
E de todos haver ganhado ao menos um curto sorriso.
Deliberadamente o riso. Rir, rir tanto de si mesmo!
E bêbado de tanto sentir por sentir tanto de bêbado
Transbordar-se inteiro de si e espalhar-se todo no meio.
Chamas Arte o transbordar de vida? O bêbado chame-o artista.
Fabiano Foresti
Este poema e muito mais você encontra no Livro do Ano
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