Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Ego de artista

Tenho de escrever urgentemente,
Perdi meus versos em um acidente.
Foi tão duro ficar triste para escrever
E agora não consigo mais sofrer.

Preciso fingir urgentemente
Os sentimentos todos de toda gente,
Para que possa produzir algo de bom...
Porque a alegria não permite minha produção?

Gostaria tanto de escrever uns versos,
Fazer qualquer coisa, mesmo incerto,
Só para confortar meu ego de artista,

Somos todos tão vaidosos, tão egoístas.
De qualquer forma, escrevo qualquer coisa assim,
E ao final dou risada de mim.


f. foresti

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