Ah, abram-me outra realidade [...]
Quero encontrar as fadas na rua!
Quero desimaginar-me desse mundo feito com garras,
Desta civilização feita com pregos.
Quero viver como uma bandeira a brisa,
Símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer.
Depois encerrem-me onde queiram.
Meu coração verdadeiro continuará velando
[...]
No alto do mastro das visões
Aos quatro ventos do mistério.
Álvaro de Campos
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