CAMPOS, Álvaro de. Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 259
Arre...
[...]
Mas então isto não acaba?
É destino?
Sim, é o meu destino
Distribuido pelos meus conseguimentos no lixo
E os meus propósitos à beira da estrada -
Os meus conseguimentos rasgados por crianças,
Os meus propósitos mijados por mendigos,
E toda a minha alma uma toalha suja que escorregou para o chão.
Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
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