Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida
Ah a frescura na face de não cumprir um dever!
Faltar é positivamente estar no campo!
Que refúgio o não se poder ter confiança em nós!
Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros.
Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo, [...]
Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida.
Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação.
[...] Se é um gesto,
Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.
Álvaro de Campos
Quasi
Arrumar a vida, pôr prateleiras na vontade e na ação...
[...]
Produtos românticos, nós todos...
E se não fôssemos produtos românticos, se calhar não seríamos nada.
Assim se faz a literatura...
Coitadinhos Deuses, assim até se faz a vida!
Álvaro de Campos, Quasi
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Ah, abram-me outra realidade
Ah, abram-me outra realidade [...]
Quero encontrar as fadas na rua!
Quero desimaginar-me desse mundo feito com garras,
Desta civilização feita com pregos.
Quero viver como uma bandeira a brisa,
Símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer.
Depois encerrem-me onde queiram.
Meu coração verdadeiro continuará velando
[...]
No alto do mastro das visões
Aos quatro ventos do mistério.
Álvaro de Campos
Não ter deveres, nem horas certas, nem realidades...
Não ter deveres, nem horas certas, nem realidades...
Ser uma ave humana
Que passe haleiónica sobre a intransigência do mundo [...]
Faz tudo triste
No coliseu com lágrimas
Farnando Pessoa
Tudo que foi é a mesma morte
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos. [...]
Passa-se por doido...
[...]
Porque todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe até amanhã?
Fernando Pessoa
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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