Escrevo estes versos frouxos
Para esquecer os gestos mesquinhos,
Toda a estupidez e falta de carinho
Que meu coração lhe deu.
Escrevo para esquecer quem sou
E para esquecer outro alguém.
Para lembrar das boas ações
Que eu fiz pra ninguém.
Escrevo pois quero morrer
Com calma, de mansinho,
Com as mãos de um demônio -
Feio, mal e pequenino -
Nas minhas mãos,
Conduzindo-me devagarinho.
f. foresti
Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
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