Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fado de poeta

Conheço bem o cheiro da poesia:
Chega assim como chega
O cheiro de um cadáver.
A poesia é uma cidade
 
Onde todos morreram,
Onde se vive de saudade,
Onde as crianças só fazem chorar
E os amantes só fazem matar.
 
Pode explodir coração,
Nesta cidade não existe ressureição,
Não se acredita em Deus ou religião,
 
Apenas há gente morta por todos lados,
Gente que gente não esquece.
Revele-me o motivo deste fado.
 
 
f. foresti
 

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