Este mito de origem cristã se alimentou e se propagou principalmente nos bares próximos à cadetral. Diz este mito que um jovem virtuoso, estudante de teologia e de alcunha Terêncio, frequentava os bares da ilha permanecendo neles durante horas, chegando mesmo ao alvorecer. No entanto, e essa é a razão do mito, gastava apenas o equivalente ao valor de uma única cerveja. Mas, para o espanto de todos os presentes, seu copo mantinha-se sempre cheio e com cerveja gelada. A cristandade dos bares acreditavam que este mancebo era portador de um dom divino: o de multiplicar a referida bebida infinitamente. Atualmente, canonizado pela igreja, São Tortinho, como foi batizado pelo Papa, é venerado no meio cristão dos bares vivendis. Terêncio milagreiro, como o chamavam em vida, faleceu num balcão de bar vítima de cirrose. Seu dom infelizmente não alcançava a cura. Porém, aquele que para São Tortinho dirigir suas preces com fé e devoção, defendem os religiosos, terá sempre cerveja para beber enquanto num bar estiver. Os mitólogos, entretanto, acreditam que Terêncio não passava de um ecônomo e usurpador da bebida alheia.
A Cruz de Souza
http://acruzdesouza.blogspot.com/
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