Por quê? [...] eu não sou daqueles aos quais se tem o direito de indagar de seu porquê. É, acaso, de ontem, a minha experiência de vida? Há muito que eu vivi as razões das minhas opiniões. Não deveria ser eu um tonel de memória, se quisesse ter comigo também as minhas razões? Já é muito, para mim, reter mesmo as minhas opiniões; e mais de um pássaro alça vôo e vai-se embora. p. 158
NIETZSCHE, Friedrich W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Mário da Silva. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 381 p.
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