Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dormita o poeta

Dormita o poeta, a sua força se esvai
Com o passar dos versos, com o andar da poesia...
O primeiro verso era belo, já o segundo, nem tanto,
Ó poeta, tenha força, não dormita tanto!

Dormita o poeta sobre sua poesia,
Está cansado, suas mãos vacilam,
Sua cabeça já não funciona direito,
Estava ansioso, queria escrever alguma coisa ao menos.

Outro dia vi um poeta chorando,
Perguntei: "Qual o motivo do seu pranto?"
E ele respondeu: "Dormitei na minha poesia".

E logo respondi para a sua alegria:
"Ó poeta, pare de chorar,
também dormitei na minha poesia".

Tia Neura

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