A memória – presença em meio à pluraridade dos tempos - é um princípio de economia: com o mínimo de força conseguir o máximo de efeito, multiplicando os efeitos pela rarefação dos meios.
Esta memória calcula e prevê as vias múltiplas do futuro, combinando as particularidades antecedentes ou possíveis [...] se introduzindo uma duração na relação de forças capaz de modifica-la [...] ficando escondida até o momento oportuno [...] o resplendor dessa memória brilha na ocasião. (CERTEAU, 1994, p. 156).
Esta memória calcula e prevê as vias múltiplas do futuro, combinando as particularidades antecedentes ou possíveis [...] se introduzindo uma duração na relação de forças capaz de modifica-la [...] ficando escondida até o momento oportuno [...] o resplendor dessa memória brilha na ocasião. (CERTEAU, 1994, p. 156).
Isto implica em primeiro lugar a medição de um saber que tem por forma a duração de sua aquisição (CERTEAU, 1994, p. 158).
De I a II quanto menos força, mais se precisa de saber-memória;
De II a III, quanto mais há saber-memória, menos se precisa de tempo;
De III a IV, quanto menos tempo há, mais aumentam os efeitos.
De II a III, quanto mais há saber-memória, menos se precisa de tempo;
De III a IV, quanto menos tempo há, mais aumentam os efeitos.
Na composição de lugar inicial (I) o mundo da memória (II) intervém no momento oportuno (III) e produz modificações no espaço (IV). P. 160
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