A poesia em si
Não é nada para mi,
Só deixa só.
Mas tanto fá.
Não fique em dó,
Se eu levei ré,
Canto meu lá lá lá,
De forma qualquer.
A poesia só tem valor
Se é escrita com sangue.
Mas o sangue pode ser
Apenas tinta vermelha.
O que importa de fato
É a capacidade de sofrer do poeta.
E com relação a isso, meus amigos,
Este poeta chorão é um atleta.
Deixem-me ficar com dó em mi, que,
Mesmo lá, estarei só, em si menor sustenido.
fforesti.com.br
Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive. (Padre Antônio Vieira)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivos Malucos
-
▼
2011
(125)
-
▼
outubro
(20)
- Parábola e conto de fada
- Quando os anjos calaram
- A poesia em si
- Você acende as horas
- Eu quero ser
- Rosas e brasas
- Tom Waits
- Cicatrizes e tatuagens
- Soneto da Lua de Cristina
- Não tem nada
- Para quem ousa e escreve
- O cheiro dos que amam
- Soneto do coração e da bailarina
- Quando canto o que não minto...
- O grande sol na eira
- Nexus - Henry Miller
- Bailarina
- Gato Preto
- Por que hoje é mais vantajoso vender editoras do q...
- O meu método de desforra
-
▼
outubro
(20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário